EDITORIAL
Lilian Al- Chueyr Pereira Martins
Maria Elice de Brzezinski Prestes

O volume 18, número 1, de Filosofia e História da Biologia, um periódico do Centro Interunidade de História da Ciência (CHC), do Portal de Revistas USP e da Associação Brasileira de História e Filosofia da Biologia (ABFHiB), oferece uma amostra do que vem sendo pesquisado no campo de História e Filosofia da Biologia e suas interfaces epistêmicas. Esses estudos meta- científicos apresentam diferentes enfoques que refletem a ampla gama de possibilidades.
O presente fascículo é composto por cinco artigos que se referem à filosofia da biologia, história da história natural no século XVII e suas aplicações à educação científica e história da biologia no século XIX.
José Alsina Calvés, a partir do equilíbrio pontuado e propostas anteriores, defende que os modelos de mudança científica de Larry Laudan, Thomas Kuhn e Imre Lakatos não são incompatíveis.
Juliana Mesquita Hidalgo apresenta uma tradução comentada da obra de inspiração baconiana, Pseudodoxia Epidemica, de Thomas Browne, publicada no século XVI. Ela comenta sobre a metodologia empregada pelo autor em suas investigações e sugere algumas aplicações para a educação científica.
Marcos Ferreira Josephino procura resgatar o Brasil de Darwin a partir de representações pictóricas, particularmente, das telas de dois artistas viajantes: Augustus Earle e Conrad Martens.
Marcos Rodrigues da Silva revisita a controvérsia das “estradas paralelas” de Glen Roy, focando nas posições de Charles R. Darwin ​​​viii e Louis Agassiz. Ele explica a posição adotada por Darwin com base no argumento de autoridades cognitivas.
Valéria Gallo, Bruno Araujo Absolon e Francisco José de Figueiredo discutem sobre uma importante coleção paleontológica do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional, os fósseis na Estrada de Ferro da Bahia- São Francisco, desde sua origem até sua perda durante o incêndio que ocorreu em 2018. Procuram recuperar informações históricas e científicas por meio de seu registro iconográfico. Nesse sentido, os autores oferecem uma amostra do acervo que ficou conhecido no Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional como “ColeçãoCope”.

Leia na íntegra: https://www.revistas.usp.br/fhb/issue/view/fhb-v18-n1/fhb-v18-n1

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