Needham e Spallanzani realizaram séries coordenadas de experimentos que consideraram embasar suas posições na controvérsia pública, persistente e reconhecida pelos pares do século XVIII, sobre a origem dos “animálculos” das infusões. A controvérsia, não resolvida, tinha seu motor nas teses metafísicas de cada um, que estavam além do alcance experimental. Para Needham, tratava-se da força vegetativa da matéria orgânica, enquanto para Spallanzani, do cânone da individualidade biológica.